Estatística para informar e prevenir

por
Karina de Souza
,
12/05/2016

À frente de grandes estudos como a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), o III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, o Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso (Sisap-Idoso) e o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), o Icict vem atuando para gerar, sistematizar, analisar e divulgar informações para a saúde, por meio do Laboratório de Informação em Saúde (Lis).

Para o pesquisador Paulo Roberto Borges de Souza Junior, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), a estatística tem um grande papel na pesquisa em saúde pública. “Os métodos estatísticos são utilizados para gerar estimativas e indicadores sobre a saúde da população, como as prevalências das doenças e ou fatores de risco, as taxas de mortalidade, o nível de satisfação com a assistência à saúde e muito mais”, explica

Para Borges, hoje existem plataformas tecnológicas e programas que podem auxiliar a equiparação de dados construídos com modelagens matemáticas distintas. Como o volume de dados é gigantesco, é preciso acompanhar as inovações. “Com a tendência de as pesquisas serem multidisciplinares, o papel do estatístico é importante em todas as etapas da pesquisa quantitativa. Do planejamento, definição da área de abrangência, objetivos a serem alcançados com os recursos disponíveis, amostragem do estudo e preparação dos dados para análise à, finalmente, análise e apresentação dos dados”, avalia Borges.

Segundo o pesquisador, a teoria estatística é bem antiga e continua sendo utilizada até hoje. A diferença é que, com o avanço da informática, a capacidade de processamento de dados aumentou muito, o que permitiu a implementação em computadores de métodos estatísticos que até então estavam somente nos livros e artigos. “A tecnologia atual permite que pesquisadores implementem métodos que não estão disponíveis nos pacotes estatísticos tradicionais em programas abertos, permitindo não só o uso destes métodos por outros pesquisadores, como também a adequação a suas necessidades”, completa Borges. 

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