Icict racionaliza compra de periódicos e vai expor obras recuperadas

por
Renata Augusta
,
03/08/2016

A redução de US$ 1.200.000 na compra de periódicos para este ano foi uma das conquistas do Icict originadas de um trabalho conjunto que teve início na última oficina de gestão da unidade e prosseguiu com estudos do Escritório de Gestão de Acervos.

O diretor Umberto Trigueiros anuncia que a análise será permanente. “A meta era reduzir de 20 a 30% no custo. Por quê? Os periódicos são comprados em dólar e, como o câmbio é flutuante, ficamos à mercê dessa situação. Houve dificuldades orçamentárias, mas uma dificuldade também cria uma oportunidade. Decidimos que era preciso um esforço para entender como é usado esse investimento”.

Algumas assinaturas em repetição foram detectadas. Em outras situações, a migração da versão gráfica para a eletrônica esbarrava na falta de garantia das editoras (de perpetuidade). Desse modo, alguns exemplares gráficos passados poderiam ser perdidos. Como a Capes tinha os mesmos periódicos, não houve perda de assinaturas e sim uma racionalização.

Fazer um estudo detalhado é o objetivo da próxima fase para identificar periódicos que não produzem impacto em publicações ou não resultem em produtos no período de alguns anos. “Tudo isso tem que ser feito com cuidado, porque algumas vezes só um pesquisador lê certo periódico, mas pode produzir algo inédito”, observa o diretor.  

Obras recuperadas

A recuperação de obras que haviam sido levadas da Seção de Obras Raras Assuerus Overmeer motivam uma mostra planejada pelo Icict. Trigueiros celebra: “Recuperamos obras da Biblioteca de Manguinhos que estavam na Argentina. Graças a um trabalho minucioso das bibliotecárias do Acervo, foi possível identificar, junto com a Polícia Federal e a Interpol, o que tinha sido levado. Várias obras, como lâminas de farmacopeia brasileira dos séculos XVII ao XIX que tinham sido arrancadas, cortadas a bisturi foram restauradas e reincorporadas ao acervo. Há materiais raríssimos”. A exposição deste material está sendo planejada para 2017. 

 

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