Fiocruz cria gabinete de crise para emergência epidemiológica

por
Agência Fiocruz de Notícias
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30/12/2015

Com o objetivo de enfrentar o quadro epidemiológico referente à ocorrência da dengue, chikungunya e zika no país, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou o Gabinete para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública. Os casos de microcefalia estão entre as questões que serão aprofundadas pela iniciativa.

Na ocasião de sua criação, o gabinete elaborou o Plano de Enfrentamento da Fiocruz à Emergência em Saúde Pública, que visa definir ações estratégicas. O objetivo é aproveitar ao máximo as capacidades e os recursos disponíveis, para atender à necessidade de dar respostas objetivas à situação de emergência, ao Ministério da Saúde (MS) e à população.

“Neste momento crítico, cabe à Fiocruz apresentar um plano de ação que vise contribuir com o alinhamento da instituição em torno de objetivos que resultem numa ação mais sinérgica na construção de respostas às necessidades imediatas do SUS”, afirmou o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel.

O plano abrange as áreas de execução de laboratório de referência em desenvolvimento de tecnologias para diagnóstico; organização da atenção da saúde; vigilância em saúde; comunicação e informação; e ensino, pesquisa, desenvolvimento e inovação. No plano de trabalho, estão a elaboração de um desenho de investigação para a definição da etiologia da microcefalia, desenvolvimento de kits diagnósticos para zika e chikungunya, e a criação de um protocolo de acompanhamento de gestantes e bebês em nível nacional.

Em relação à microcefalia, entre as ações está o desenvolvimento de um algoritmo para diagnóstico e notificação precoce da doença. Já em vigilância e saúde, serão realizados estudos para estimativas de casos. Na área de comunicação, estão previstos a produção de material instrutivo para obstetras e pediatras e o relançamento do site da Rede Dengue, com informações e dados, em todas às áreas, sobre dengue, zika e chikungunya. Para a assistência, deverá ser criado um protocolo de acompanhamento de gestantes e bebês em nível nacional.

A Fiocruz sustenta que será nos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação que serão encontradas as respostas para os desafios apresentados pela tríplice epidemia. Para tanto, a meta é buscar cooperação com outras instituições no Brasil e no âmbito internacional na construção de projetos que ofereçam possibilidades de geração de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias.

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