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Em mesa-redonda alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, a Biblioteca de Manguinhos promoveu uma mesa redonda sobre o tema, com foco nas políticas públicas para Aids e o Sistema Único de Saúde no contexto atual da epidemia e da conjuntura social. O evento ocorreu no dia 13 de dezembro, no Salão de Leitura Henrique Lenzi, tradicional ponto de encontros e debates do Icict.
A pesquisadora Dilene Nascimento, da Casa de Oswaldo Cruz, fez uma apresentação sobre aspectos históricos da ascensão da aids como uma questão de saúde pública tanto no contexto internacional, quanto do Brasil.
Veriano Terto Jr., vice-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), complementou com um olhar sobre a luta de movimentos sociais que atuaram por ampliar a visibilidade sobre o tema no país e a conquista de direitos e políticas públicas específicas para prevenção, tratamento e bem-estar de pessoas vivendo com HIV ou Aids. “É uma das poucas epidemias que foi amplamente documentadas, tanto do ponto de vista social quanto cultural”, apontou.
Dilene Nascimento, Valdiléia Veloso, Veriano Terto Jr. e Kátia Lerner, no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos. Foto: Rodrigo Méxas - Icict/Fiocruz
Para ele, uma das conquistas recentes são a possibilidade de meios de prevenção combinada, incluindo a oferta de preservativos, acesso ao tratamento, profilaxia pós-exposição (PeP) e pré-exposição (PrEP), cujas pesquisas vem sendo realizadas na Fiocruz, pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.
A diretora do INI, Valdiléa Veloso, destacou três momentos chave para o contexto brasileiro da história dos movimentos de saúde ligados à questão da Aids: a redemocratização, o movimento da reforma sanitária e a constituição cidadã, de 1988. “O Brasil sempre se destacou no porque, na base, sempre teve a defesa dos Direitos Humanos”, afirmou.
A mesa-redonda fechou com a apresentação sobre a presença e representação da aids e do HIV nos meios de comunicação, com a professora do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde Kátia Lerner. Para ela, é um momento de “renovada importância de se falar sobre Aids”.
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