Na segunda-feira (24/5), às 15h, uma delegação do Ministério da Saúde de Moçambique visitará o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), para conhecer as instalações e discutir a participação da unidade no projeto de criação do Instituto da Mulher, Criança e Adolescente (Imca) do país. Na sexta-feira, 28/5, os diretores do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Carlos Maciel, e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Umberto Trigueiros, assinam, no Instituto Fernandes Figueira (IFF), um termo de referência encaminhando o projeto do Imca para apreciação final do ministro da Saúde de Moçambique. A iniciativa faz parte da recente parceria técnica nas áreas de informação, comunicação, ensino e pesquisa firmada entre o Icict e o IFF.

Segundo documentos oficiais do Ministério da Saúde de Moçambique (Misau), o sistema de saúde do país apresenta uma baixa eficiência no que diz respeito à estratégia de operar com serviços de referência. Este fraco desempenho está associado a questões geográficas e espaciais, à funcionalidade dos hospitais gerais e rurais e à debilidade do sistema de comunicação e informação em saúde.

O projeto de cooperação técnica "Apoio a Implantação do Instituto da Mulher, Criança e Adolescente – IMCA de Moçambique", que aproxima o Brasil, representado pela Fiocruz, e Moçambique, terá duração de 24 meses, a partir da data da assinatura. João Aprígio Guerra de Almeida, coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (Rede BLH/Fiocruz), será o coordenador da iniciativa.

O objetivo central do projeto é contribuir para a redução da mortalidade materna, neonatal e infantil em Moçambique em conformidade com o "Plano Integrado para o Alcance dos Objetivos 4 e 5 de desenvolvimento do Milênio", elaborado pelo Misau. Dentre as metas do Plano vale destacar o fortalecimento do sistema de saúde; o aprimoramento da coordenação entre as direções nacionais, departamentos e programas relacionados com a saúde materna, neonatal, infantil e do adolescente; a colocação equitativa de quadros de saúde qualificados e o monitoramento e avaliação do programa.