Na sexta-feira, 28/5, às 11h, os diretores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Umberto Trigueiros, e do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Carlos Maciel, assinaram, no Instituto Fernandes Figueira (IFF), um termo de referência encaminhando o projeto de criação do Instituto da Mulher, Criança e Adolescente(Imca) para apreciação final do ministro da Saúde de Moçambique, Paulo Ivo Garrido. A iniciativa faz parte da recente parceria técnica nas áreas de informação, comunicação, ensino e pesquisa firmada entre o Icict, o IFF e o Canal Saúde.
Estiveram presentes na mesa de abertura o diretor do IFF, Carlos Maciel, o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel, o diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), Umberto Trigueiros, a coordenadora de Novas Tecnologias do Canal Saúde, Angélica Silva, o diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), Paulo Buss, o assessor especial de assuntos internacionais de Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, o chefe de Repartição de Saúde Infantil do Ministério da Saúde de Moçambique, Nazir Ibrahimo, e o diretor clínico do Hospital Central de Maputo, Armando Melo.
O projeto de cooperação técnica "Apoio a Implantação do Instituto da Mulher, Criança e Adolescente Imca de Moçambique", que aproxima o Brasil, representado pela Fiocruz, e Moçambique, terá duração de 24 meses, a partir da data da assinatura. João Aprígio Guerra de Almeida, da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (Rede BLH/Fiocruz), coordena a iniciativa.
Nazir Ibrahimo e Armando Melo, acompanhados de uma delegação de profissionais das áreas de pediatria e obstetrícia, agradeceram a oportunidade de estar no Brasil debatendo o projeto e chegando a mais uma etapa para implantação do Imca. “É com muita alegria que vamos continuar a ter o vosso apoio para, em dois anos, conseguir fechar com chave de ouro tudo o que havíamos pedido e a qualidade de vida do povo moçambicano possa crescer”, declarou Melo.
Na opinião de Eduardo Barbosa, a cooperação para implantação do Instituto da Mulher, Criança e Adolescente de Moçambique é um dos mais importantes projetos brasileiros na África. O maior, que é a construção da fábrica de antirretrovirais moçambicana, também envolve a Fiocruz por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos). “A intenção da Agência Brasileira de Cooperação”, disse Barbosa, “é continuar aprofundando essa cooperação e poder contribuir para a saúde da mulher, da criança e do adolescente de Moçambique”.
O diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), Paulo Buss, destacou a especificidade do modelo de cooperação que vem sendo utilizado nas parcerias estabelecidas internacionalmente pela Fiocruz. “Nós temos defendido um modelo completamente diferente daquele adotado pelos norte-americanos, baseado na ideia de uma cooperação vertical”. Segundo Buss, o modelo adotado pela Fiocruz é o de uma cooperação estruturante em saúde, cujo foco não é o combate a uma doença, mas a formação de instituições sustentáveis e de profissionais capazes de investir e melhorar o sistema nacional de saúde de seu país.
Ainda durante o evento, o coordenador de Cooperação Internacional do IFF, João Aprígio Guerra de Almeida, afirmou que a criação do Instituto partiu de uma proposta do Ministério da Saúde de Moçambique (Misau) e que IFF, Icict e Canal Saúde estão colaborando com a concretização do projeto. “Nós trabalhamos, fundamentalmente, com base nos objetivos estratégicos estabelecidos pelo Misau como prioridades. O Ministério da Saúde brasileiro entrou como agente facilitador desse processo”, explica Almeida.
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