Por definição, receber uma menção honrosa num seminário ou congresso é o registro da qualidade de um trabalho submetido a um juro especializado. Partindo daí, quando a menção vem de encontros acadêmicos reconhecidos pelas principais instituições de saúde do país, o peso dessa honraria é maior ainda. Na primeira quinzena de julho, o Centro de Informação Cientifica da Fiocruz – o CICT – foi contemplado com três menções honrosas em diferentes eventos.

A primeira foi no VI Congresso Nacional da Rede Unida, em Belo Horizonte, entre os dias 02 e 05 de julho. Alice Ferri, pesquisadora do Departamento de Estudos em Ciência e Tecnologia (DECT), recebeu a menção pelo trabalho “A Educação em Saúde por meio de vídeos”. O trabalho trata-se de um mergulho no audiovisual como ferramenta para a educação. Alice se baseou no acervo do CICT para enfatizar a relevância do uso de vídeos na capacitação de profissionais e estudantes mais adequados às necessidades do SUS.

Dias depois (11,12 e 13), no III Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, organizado pela Abrasco (Associação Brasileira de pós-graduação em Saúde Coletiva), em Florianópolis, foi a vez de Inesita Araújo e Wilson Borges - ambos do Departamento de Comunicação e Saúde (DCS) do CICT – receberem a menção honrosa pelo pôster “A literatura sobre Comunicação e Saúde: quem escreve o que, onde e como”.

O trabalho visa constituir um banco de dados que seja referência para pesquisadores, educadores que trabalhem com a interface Comunicação/Saúde. A iniciativa se justifica pela produção significativa de teses, artigos, revistas, monografias etc que se encontram dispersos ou fragmentados, dificultando o acesso, seja nas suas dimensões de ensino, seja nas de pesquisa ou projetos.

Por fim, ainda no evento da Abrasco, foi a vez da CIDA, personagem criada por Áurea Pitta, receber a menção honrosa pelo pôster apresentado. Áurea, do DCS, construiu CIDA inspirada no próprio perfil epidemiológico. A CIDA foi “inventada quando me dei conta, durante minha longa licença médica (ainda em vigor), que não se tratava apenas de discutir a necessidade de uma visão transdisciplinar das práticas e estratégias de convivência com o penoso tratamento de uma Hepatite C por Vírus 1b”, afirma a pesquisadora.