O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz, anuncia para gestores, profissionais de saúde e prestadores de serviços, a versão preliminar do portal do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente. Manter um elo e diminuir a distância física entre os participantes da iniciativa, além de contribuir com a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde serão os seus principais objetivos. O Centro terá como principal canal de comunicação o Portal ProQualis, que irá incorporar conhecimento e informação, na medida em que divulgará bases de dados bibliográficas, documentos, vídeos, áudios e produção multimídia. Com a coordenação geral da pesquisadora do Icict, Cláudia Travassos, o Portal terá uma versão de teste em julho e uma versão definitiva em dezembro.
O ProQualis retratará o andamento do trabalho desenvolvido pelo Centro Colaborador, delineará o caminho percorrido e apontará para suas perspectivas. Veículo informativo-gerencial, o Portal abrirá um canal de comunicação com parceiros e especialistas, em um contexto de colaboração rumo ao objetivo de contribuir para o aprimoramento das práticas de saúde. “Aprimorando as práticas de saúde” foi a expressão escolhida para acompanhar a marca.
O Centro Colaborador serve de apoio ao Ministério da Saúde no que diz respeito à qualidade do cuidado em saúde, às iniciativas para a segurança do paciente e à difusão de diretrizes clínicas e evidências. Após cinco meses de funcionamento, o Centro consolidou sua estrutura e passa, agora, a se comunicar com parceiros e colaboradores sobre as ações desenvolvidas e projetos em andamento.
Criado em janeiro de 2009, o Centro aproxima os serviços de saúde e o conhecimento sobre o assunto. Sua ação articula uma rede colaborativa e reúne a informação em um espaço especializado, além de agregar e disseminar a informação científica e técnica proveniente de especialistas e de organizações.
A pauta sobre qualidade do cuidado em saúde e segurança do paciente se intensificou após o aumento, a partir da década de 80, da divulgação na imprensa sobre problemas relacionados ao tema. Em 2000, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos emitiu um relatório com o título Errar é Humano, contendo estimativas de mortes evitáveis (infecção hospitalar, incidentes com procedimentos cirúrgicos e anestésicos, entre outros), o que atraiu atenção sobre o problema e impulsionaram diversas novas ações.
Um estudo, que analisou três hospitais no Rio de Janeiro, encontrou uma proporção de eventos adversos (complicações indesejadas decorrentes do cuidado prestado aos pacientes, não atribuídas à evolução natural da doença) de quase 8%, semelhante à observada em países desenvolvidos.
Links
[1] https://www.icict.fiocruz.br/../..
[2] https://www.icict.fiocruz.br/arquivo-de-noticias
[3] https://www.facebook.com/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fwww.icict.fiocruz.br%2Fprint%2F1986
[4] https://www.icict.fiocruz.br/node/233
[5] https://www.icict.fiocruz.br/node/1795
[6] https://www.icict.fiocruz.br/node/1722
[7] https://www.icict.fiocruz.br/node/703