Como é a alimentação dos brasileiros e como ela se relaciona com a saúde da população? Buscando entender essa questão, foi lançado o estudo Nutrinet Brasil [3], uma pesquisa de grande relevância para a promoção da saúde da população brasileira, realizada pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP), em parceria com outras instituições.

Para participar, acesse a plataforma [3] nutrinetbrasil.fsp.usp.br. Os participantes precisam ter mais de 18 anos, residir no Brasil, ter acesso à internet (via celular ou computador). Ao utilizar pela primeira vez esta plataforma, você deve se cadastrar e responder breves questões sobre sua alimentação e seu estado de saúde. No intervalo de duas semanas, você receberá mensagens via email e/ou SMS para preencher mais dois questionários simples e rápidos sobre sua alimentação. Ao longo do acompanhamento, você receberá notificações para responder novas perguntas sobre sua alimentação, sua saúde e outros fatores que podem influenciar o risco de doenças crônicas. Todos os dados fornecidos ficarão armazenados sob absoluto sigilo no sistema InterNuvem USP.

A iniciativa irá acompanhar um grupo de 200 mil pessoas residentes em diferentes regiões do Brasil por dez anos, visando identificar os principais padrões de alimentação praticados no país e analisar a relação desses padrões com o risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer.

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) colaborou com a preparação do estudo, por meio do Laboratório de Informação em Saúde, que participou das etapas de avaliação dos instrumentos de coleta dos dados. 

Foto: Salvador Scofano/Comer Pra Quê?/Fiocruz Imagens

O objetivo principal é avaliar a influência da alimentação sobre a saúde das pessoas, em particular sobre o risco de doenças crônicas. Mais do que o consumo de um ou outro alimento de forma isolada, a ideia é observar o padrão de alimentação das pessoas, considerando quantidades e proporções dos diferentes grupos de alimentos, que vai definir o risco de doenças. 

A equipe do estudo inclui pesquisadores de várias unidades da USP (Saúde Pública, Medicina, InCor), de outras universidades (UFBA, UFMG, UFPel, UFRGS, UNIFESP) e de outros centros acadêmicos do país (Fiocruz, Instituto Nacional do Câncer – Inca). O financiamento é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de edital do Ministério da Saúde (Decit/CGAN).

*Com informações do Estudo NutriNet Brasil/Divulgação

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