O país está imerso na maior crise sanitária de sua história. Um desastre humanitário que coroa séculos de barbárie, segregação, desigualdades profundas. Mas ainda há espaço, em nossos dias, para o verbo “esperançar”? O que cabe no esperançar brasileiro do século 21?
Em seu aniversário de 35 anos, o Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, escolheu o verbo “esperançar” como tema para reflexão. E assim tem buscado abordar os sentidos possíveis para a esperança que não se resume ao sentimento e à fé, mas também à ação. Por isso é, necessariamente, um verbo – como já defendia o educador e filósofo Paulo Freire.
Desde que foi lançado, o Dicionário de Favelas Marielle Franco tem mostrado o trabalho de fotógrafos que lançam seu olhar sobre o dia a dia de territórios. Favelas que, durante a pandemia, têm criado novos sentidos para o verbo esperançar.
Por isso, o Icict e o Dicionário de Favelas decidiram convidar esses fotógrafos para enviarem, até 15 de outubro, imagens recentes que possam dar pistas sobre o que é, em nossos dias, o ato do esperançar.
As fotografias serão avaliadas por um conselho curador, formado por fotógrafos profissionais de dentro e de fora da Fiocruz. Trinta e cinco delas serão selecionadas para uma exposição on-line. E, dentre estas, algumas serão usadas para ilustrar o calendário 2022 e a agenda do Icict.
Links
[1] https://www.icict.fiocruz.br/../..
[2] https://www.icict.fiocruz.br/arquivo-de-noticias
[3] https://www.icict.fiocruz.br/sites/www.icict.fiocruz.br/files/projeto_esperancar_convite_e_regulamento_fiocruz.pdf
[4] https://www.facebook.com/sharer.php?u=https%3A%2F%2Fwww.icict.fiocruz.br%2Fprint%2F6545
[5] https://wikifavelas.com.br/
[6] https://www.youtube.com/watch?v=yKHkH5x-R6g