Seleção de perspectivas, coleta e produção de dados on-line e off-line, observação participativa, análise de conteúdo, histórias de vida: esses foram alguns temas da aula aberta "Etnografia digital: fundamentos, desafios e perspectivas", parte da disciplina Teorias e Políticas de Comunicação e Saúde, do PPGICS, que reuniu estudantes e pesquisadores(as) de diferentes instituições. A professora Adriana Amaral discorreu sobre aspectos qualitativos e quantitativos das pesquisas que têm como objeto grupos e redes virtuais, apresentando potencialidades e limitações dos dois tipos de métodos, sempre observando e considerando aspectos como o tamanho, a autossimilaridade, a heterogeneidade e o dinamismo da internet que podem colocar em cheque estratégias de construção de amostras.
Para a professora, todo o trabalho de pesquisa deve considerar os desafios éticos, os contextos específicos espaciais e temporais para compreender culturas e comportamentos de grupos: "Ao nos debruçarmos sobre grupos formados e estabelecidos no mundo digital, temos de ter consciência que tiramos um retrato, analisando conteúdos e discursos nas dimensões do tempo e do local que ocupam em determinados contextos. Por isso, é de fundamental importância descrever detalhadamente o grupo a que se dedica pesquisar".
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Crédito: Imagem - Igor Sacramento, coordenador do PPGICS/Icict e Adriana Amaral na apresentação da aula inaugural | Foto: Arquivo PPGICS/Icict
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