Arte: Thays Coutinho (Multimeios/Icict/Fiocruz)
Quando: 30 de maio de 2023 - 3ª feira | Horário: 9h30
Onde: Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, na Fiocruz – Av. Brasil, 4.365, no Rio de Janeiro
Link de Inscrição: https://eventos.icict.fiocruz.br/ [3]
Será reinaugurada na terça-feira, 30 de maio, às 9h30, a exposição ‘Marmo: reencontro com o ofá cuja voz ecoa’, com mais de 400 itens (como posters, fotos, objetos pessoais, livros, vídeos e etc.) que registram não apenas a trajetória de José Marmo da Silva, dentista, educador, militante, filho de Oxóssi e ogã de Oxum (cargo honorífico daqueles que servem aos orixás, capazes de auxiliar e proteger a casa de culto), como seus projetos em prol da saúde da população negra, lutando contra a invisibilidade do racismo e da discriminação étnico-racial que afetam à saúde da população negra.
Interrompida em março de 2020, por conta da pandemia de covid-19, a primeira edição da exposição, trouxe cartões-postais, fotografias, vídeos, boletins informativos e outras publicações da Coleção José Marmo. A reinauguração trará outros itens que ainda não tinham sido apresentados ao público.
A reinauguração será realizada no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos com inscrições limitadas pelo link: https://eventos.icict.fiocruz.br/ [4]
Já a exposição, com entrada franca, ocupará o saguão da Biblioteca e poderá ser vista das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira. Ela conta com o apoio do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc-SN) e do grupo de afoxé Ore Lailai.
Marmo faleceu em setembro de 2017, mas o seu legado segue até hoje repercutindo no trabalho de diversas organizações.
O ativista foi coordenador do programa de saúde do grupo cultural AfroReggae e precursor das campanhas de promoção à saúde e prevenção de HIV/Aids para a população negra e povos de terreiro. Foi fundamental para a criação de projetos como o Odô-Yá, que criava estratégias para que iniciados das religiões de matrizes africanas lidassem de forma preventiva e solidária ante a epidemia de HIV/Aids no Brasil. Ou o Arayê, da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), que estimulava a reflexão sobre a saúde da população afro-brasileira, mostrando as contradições relacionadas à qualidade de vida no Brasil. Foi atuante na consolidação do Grupo Criola, organização da sociedade civil para defesa e promoção dos direitos das mulheres negras.
Marmo também foi um dos fundadores da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde - Renafro, uma articulação da sociedade civil que reúne representantes de comunidades tradicionais de terreiro. Além disso, integrou o Comitê Técnico de Saúde da População Negra da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e atuou em diferentes instâncias por políticas públicas de saúde para a população negra.
Saiba como foi a primeira edição da exposição, clicando aqui [5]
Links
[1] https://www.icict.fiocruz.br/../..
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[3] https://eventos.icict.fiocruz.br/
[4] https://eventos.icict.fiocruz.br/
[5] https://www.icict.fiocruz.br/content/exposi%C3%A7%C3%A3o-no-icict-apresenta-o-trabalho-de-jos%C3%A9-marmo-destaque-na-luta-pela-sa%C3%BAde-da
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[7] https://www.icict.fiocruz.br/node/5487
[8] https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf
[9] https://bvsms.saude.gov.br/bvs/boletim_tematico/populacao_negra_novembro_2022.pdf