O aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) [3] e do Ministério da Saúde [4]. No entanto, é comum ouvir de mulheres que estão retornando ao trabalho após o nascimento do bebê que “essa conta não fecha”, já que muitas delas têm apenas quatro meses de licença-maternidade. Com o objetivo de estimular e apoiar a continuidade da amamentação neste momento delicado na vida das mães, foi lançado o projeto Rede de Proteção e Apoio à Amamentação nas Creches, uma parceria entre o Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), a Prefeitura de Petrópolis (RJ) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Coordenada pelo pesquisador do Icict e coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini, a iniciativa prevê a implementação de protocolos, consultoria com especialistas e capacitação de profissionais de saúde e de educação para apoiar o processo de amamentação das mães que precisam deixar seus filhos em unidades de educação infantil. O projeto também prevê a disseminação de materiais educacionais atualizados sobre amamentação, como manuais e vídeos tutoriais, fortalecendo a conscientização de todos os atores envolvidos.
“O nosso projeto foi pensado especialmente para apoiar as mães que trabalham nesse momento tão delicado: o retorno ao trabalho, quando é preciso deixar o bebê na creche. A grande pergunta é: como manter a amamentação durante esse período? É justamente aí que queremos atuar, oferecendo protocolos seguros de oferta de leite materno no ambiente da creche, para que o bebê continue se beneficiando do leite materno mesmo enquanto a mãe está no trabalho”, explica Boccolini.
A Rede de Apoio tem origem no projeto “Amamenta Petrópolis” e será implantada nas creches da cidade serrana com apoio das secretarias municipais de Saúde e de Educação do município. Inicialmente, dez creches receberão apoio do projeto. O projeto foi lançado oficialmente na última quinta-feira (8/5), no Centro de Cultura Raul de Leoni, em Petrópolis, com a presença de representantes das primeiras unidades a receber o projeto.
De acordo com dados da OMS, o Brasil registrou uma melhora nos índices de aleitamento materno nas últimas décadas. O Aleitamento Materno Exclusivo por menos de 6 meses aumentou de 26,9% (1996) para 45,8% (2019) – também cresceram os números relacionados à continuação da amamentação por um e por dois anos.
Além de focar em ajudar a melhorar os índices de aleitamento materno, o projeto busca fortalecer os vínculos familiares e tornar as creches ambientes de apoio e estímulo à amamentação.
Cristiano Boccolini durante a apresentação do projeto Rede de Proteção e Apoio à Amamentação nas Creches, em Petrópolis (Foto: Caio Garin)
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[15] https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aleitamento-materno
[16] https://www-who-int.translate.goog/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc&_x_tr_hist=true#tab=tab_1