Como parte do acordo de cooperação entre a Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), vinculado ao ministério da saúde do país africano, o gestor do Portal do INS, Jacinto Nhancale, está em visita técnica à Fiocruz, de 14 a 26/10. No Icict, ele fará reuniões de trabalho com as equipes do Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação (CTIC), do Multimeios, da Rede de Bibliotecas da Fiocruz e da Biblioteca Virtual em Saúde. A proposta é dar continuidade às ações de colaboração em informação e comunicação em saúde iniciadas em 2011. 

O objetivo das reuniões de trabalho, principalmente no CTIC e Multimeios, respectivamente, é contribuir para o processo de reformulação do Portal do INS e a renovação do projeto gráfico da Revista Moçambicana de Ciências da Saúde. Jacinto também aproveitará a visita para conhecer de perto o funcionamento da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Invoação em Saúde (Reciis/Icict), bem como das revistas Trabalho, Educação e Saúde (EPSJV/Fiocruz) e Cadernos de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).Todas as ações desenvolvidas seguem o Plano Estratégico 2010-2014 do INS. 

Em visita à Assessoria de Comunicação, Jacinto, hospedado na Casa Amarela, no campus da Fiocruz em Manguinhos, falou sobre sua primeira visita técnica à Fundação.

Qual o objetivo principal de sua estadia na Fiocruz?

O objetivo principal é criar uma interação entre as duas instituições que concretamente me auxilie na gestão do portal do INS e da da revista científica que está sendo reformulada (Revista Moçambicana de Ciências da Saúde), lançada em 1982. Como a edição foi suspensa em 2010, queremos revitalizá-la. Para isso, contamos com o auxílio técnico dos profissionais do Multimeios, que estão fazendo um novo projeto gráfico para a publicação. Nossa expectativa é que se torne eletrônica, mas de início vamos publicá-la no site do INS em PDF.

O que espera da visita ao Icict?

Considero que é uma oportunidade de aprimorar meu trabalho como gestor do portal do INS (www.ins.gov.mz [3]) e como auxiliar editorial da revista do INS, pois sou formado em História, não tenho formação em comunicação.

Após uma rápida visita à Biblioteca de Ciências Biomédicas, incluindo a Seção de Obras Raras no Castelo Mourisco, qual a sua impressão?

Em Moçambique temos muitas bibliotecas, mas que acompanham o ritmo de nosso desenvolvimento econômico e social. Portanto, o que posso ver aqui, pela dimensão, é que o conceito de biblioteca é proporcional ao rumo dos acontecimentos do século XXI, ou seja, vejo uma biblioteca no seu verdadeiro sentido. Conceber uma biblioteca dessa natureza, para nós em Moçambique, poderá levar alguns anos.

Qual a expectativa desse acordo de cooperação com a Fiocruz?

A expectativa é aproveitar ao máximo a ajuda de todos da Fiocruz e também transmitir aos colegas de Moçambique o que estamos aprendendo aqui.