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Divulgação científica na mídia é critério de avaliação no CNPq

por
Graça Portela
,
15/05/2012

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai incluir, em junho próximo, mais dois novos critérios de avaliação para os pesquisadores na Plataforma Lattes: inovação dos projetos de pesquisa e divulgação e educação científica.

Em entrevista, Paulo Sérgio Lacerda Beirão, diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq e um dos responsáveis pela implantação dos novos critérios, falou sobre o tema à Ascom do Icict.

O que motivou a inclusão das duas novas medidas implementadas na Plataforma Lattes?
A Plataforma Lattes é dinâmica e vem sendo aperfeiçoada ao longo do tempo, por isso se tornou um padrão de referência nacional e agora também mundial. Havia a necessidade de tornar mais clara a inserção na parte de divulgação e inovação na ciência na Plataforma e, com isso, valorizá-las. O importante é que o CNPq está sinalizando que damos importância a essas atividades.

Seria uma popularização da ciência?
Sim. Temos o intuito de levar informações relevantes para a população, por exemplo, em relação à vida, a conservação da natureza, aspectos da saúde, do uso de energia. Essa divulgação científica ajuda a população a ter bons hábitos para o seu próprio uso e conveniência. Queremos também despertar o interesse e a vocação em jovens talentosos, que podem se sentir atraídos pela atividade científica.

Considerando-se também as mídias sociais, em especial o facebook, o senhor não crê que haveria uma certa banalização ou perda da credibilidade da pesquisa divulgada por meio desses veículos?
Tratar uma questão científica em blog ou Facebook não é um problema, desde que com bases científicas. Quando o pesquisador coloca na Plataforma Lattes que tem um blog, ele sabe que será avaliado e que este será acessado por outros pesquisadores. Se ele estiver disseminando rumores, boatos ou informações sem fundamentação científica, ele estará se expondo perante os seus pares. O que será valorizado pelo CNPq é a qualidade da informação divulgada.

Há uma resistência por parte dos pesquisadores em dar entrevistas à mídia em geral. Como superar isso?
Às vezes, falamos um tempo enorme e depois são pinçadas uma frase ou outra fora do contexto, que podem alterar o sentido do que você quis dizer. Há também a questão de a notícia ser passada de forma dogmática, o que incomoda o cientista/pesquisador. Isso é um problema, cuja solução passa pela boa formação de jornalistas especializados. Eles têm que saber melhor como é o processo da produção científica.

Icict ganha visibilidade na mídia

No início de 2012, depois de detectar a necessidade de ampliação dos canais de divulgação para as pesquisas e cursos realizados no instituto, a Assessoria de Comunicação do Icict traçou estratégias que vêm resultando no aumento da visibilidade da imagem e do nome do instituto na mídia.

Um marco da estratégia adotada pelo Icict foi a divulgação realizada, aproveitando o Dia Mundial da Água, do Atlas ÁguaBrasil, coordenado pelo professor Christovam Barcellos, que rendeu 37 referências ao instituto e ao pesquisador na mídia, que culminou com entrevistas para rádio (CBN) e televisão (TV Brasil), além da replicação espontânea feita em jornais, sites e blogs.

Outro exemplo são as divulgações direcionadas para nichos que ampliam a repercussão de cursos, seminários e pesquisas junto a uma população específica, como foi o caso da palestra sobre os Indicadores da Saúde, coordenada pelo pesquisador Francisco Viacava, que teve a sua divulgação focada não só nos veículos da grande mídia, mas também voltada para as instituições da área de saúde e órgãos públicos, com a solicitação de disseminação via intranet e murais desses locais. Ao todo, a divulgação teve resposta positiva em 17 locais.

Para acompanhar o Icict na mídia, veja na intranet do Icict>comunicação>icict na mídia

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