CICT reúne profissionais da Fiocruz para discutir gestão institucional

por
Rafael Cavadas
,
20/02/2006

A Fiocruz é uma instituição de excelência que devido a sua complexidade exige uma gestão diferenciada. Esse foi o consenso tirado na manhã do dia 16 de fevereiro, no auditório do Centro de Informação Cientifica e Tecnológica (CICT), durante o Seminário de Gestão Institucional organizado pela unidade. O encontro foi pensado para conhecer as experiências dos novos modelos gerenciais da Fiocruz, visando aprimorar o modelo de gestão vigente no CICT.

O seminário apresentou experiências como a da Diretoria de Administração da Fiocruz e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, e discutiu a construção do planejamento nas unidades e um novo modelo para agilizar o programa de manutenção e obras da Fiocruz.

Na abertura do evento, Janine Cardoso, vice-diretora de ensino, agradeceu a participação dos profissionais da instituição que lotaram o auditório para debater o tema. “Essa participação das unidades indica que existe uma demanda, uma necessidade de se discutir a gestão da Fiocruz que é diferenciada pela própria trajetória da casa.”

Cristiane Sendim, atual diretora da Dirad, foi uma das palestrantes que falou sobre o modelo de Gestão Viva, que tem dentre outras preocupações estimular a participação dos trabalhadores no processo de gestão. De acordo com a diretora, os avanços nos indicadores da Diretoria de Administração, como a economia nas passagens aéreas e a unificação dos estoques, foram alcançados através de uma política de participação dos envolvidos nesses processos. O próximo passo da unidade é disponibilizar esse modelo para toda Fiocruz.

Outro que apresentou sua experiência de gestão foi André Malhão, diretor da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio. Malhão comentou sobre as obras na Fiocruz e o problema de cumprir as metas sem aumentar o orçamento. Porém, o diretor disse contornar as dificuldades a partir de um estudo de prioridades. Malhão foi enfático ao defender uma ruptura entre os conceitos de unidade meio e unidade fim, pois todos trabalham com um objetivo único de atender à missão da Fiocruz. Para ele é necessário vencer as barreiras para se trabalhar e valorizar o espaço público, reduzindo a valorização que se faz da iniciativa privada.

Há quatro dias à frente da Dirac, Fernando Carvalho, falou sobre as reformas que pretende para a diretoria responsável pelas obras da Fiocruz. Segundo ele, hoje a Dirac tem uma demanda muito grande e só é possível gerir esse montante se todas as unidades se unirem para propor soluções.

O representante da Diplan, Juliano C. Lima, também participou da mesa, onde expôs a estratégia de planejamento da Fiocruz para a gestão de seus projetos. Juliano afirmou que a Fiocruz deve optar por primeiro planejar as metas e depois saber quanto será o recurso obtido. Essa posição segue um caminho inverso do que é praticado pela maioria das empresas e instituições, mas, para Juliano, só assim é possível alcançar a finalidade da instituição que é investir em um projeto de promoção da saúde para a sociedade. “Primeiro a gente tem que ter um projeto forte, de qualidade. Depois a gente negocia como financiar. A nossa preocupação não pode ser com o recurso e sim com as propostas de melhoria” afirma o representante da Diplan.     

 

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