Na pesquisa, novos fluxos e respostas à sociedade

por
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz
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30/08/2021

Uma das principais novidades trazidas pela nova fase da direção do Icict foi o desmembramento da Vice Direção de Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico em duas novas diretorias: uma para o ensino e outra para a pesquisa.

No novo formato, quem assumiu a área de pesquisa do instituto foi a pesquisadora Mônica Magalhães, do Laboratório de Informação e Saúde, que nos últimos dois anos atuou como assistente de ensino da unidade, ao lado de sua colega professora e pesquisadora Kátia Lerner.

"Nós cumprimos um importante papel durante esse período, que foi elaborar o projeto político-pedagógico (PPP) da área de ensino do Icict. Com o fechamento desse ciclo, estava pronta para me dedicar exclusivamente aos projetos e pesquisas, e aí fui pega de surpresa com esse convite", conta a pesquisadora, em entrevista à Assessoria de Comunicação.

Apesar do susto inicial, Mônica se viu rapidamente motivada para o novo desafio. "Eu gosto muito de resolver problemas e apresentar soluções. Eu carrego isso desde o início da minha formação, de engenheira", revela. "No ensino, a conversa que a gente fez com todos os setores para o PPP me trouxe uma visão tão ampla do Icict, mostrando algumas das inquietações, mas também das soluções que podem ser implementadas. E o mais bacana, foi ver a identificação das áreas com a própria missão do Icict", complementa.

Resposta à sociedade

Com experiência de mais de 25 anos na área de pesquisa do Icict, Mônica se consolidou como uma das profissionais de referência em análise especial e geoprocessamento em saúde pública, sendo uma das coordenadoras de um dos principais cursos sobre o tema, oferecido periodicamente pelo Icict.  

Durante o período da pandemia de Covid-19, além de seus próprios projetos de pesquisa, acumulou a função de assistente de ensino com a colaboração direta nos estudos e levantamentos do MonitoraCovid-19, um dos principais painéis epidemiológicos sobre
a evolução do coronavírus Sars-Cov-2 no Brasil.

"Essa resposta à sociedade foi uma das coisas que me moveu nesse período, assim como minhas aulas, o acompanhamento na formação dos alunos. Inclusive continuar me dedicando a essas atividades foi uma das condições que coloquei para aceitar o convite para a nova vice-direção", explica a cientista.

Em sua avaliação, diferenciação de ensino e pesquisa em diretorias distintas será um ganho para a unidade. "Apesar de serem áreas muito próximas e integradas, que devem andar sempre juntas, já havia uma percepção no Icict de que essas áreas poderiam ganhar mais independência. No ensino, que é muito orgânico, há uma grande demanda de ações, enquanto a pesquisa pede um olhar para suas especificidades tanto técnicas quanto de gestão, então considerei bastante bem vinda a ideia", defende.  

Mapeamento de fluxos

Dentre os primeiros passos que pretende dar na nova missão, Mônica pretende mapear e identificar fluxos de trabalho e gestão no campo da pesquisa. "São várias as atividades e as competências que a vice de pesquisa tem. É muita coisa. Iremos elencar os principais pontos para organizar e priorizar e criar novos fluxos de trabalho, mas sempre dentro de um ponto de vista que o Icict se integre amplamente a esse fluxo", detalha.  

Além de dar apoio aos pesquisadores, no sentido técnico, ela celebra os novos fluxos administrativos que vêm sendo discutidos como um todo pelas quatro vices diretorias e o diretor, Rodrigo Murtinho, para o novo quadriênio. "É importante entendermos enquanto unidade também a diferença entre a pesquisa e a gestão, para que possamos avançar em aspectos técnicos relacionados à pesquisa e de certa forma separar isso da gestão de projetos, para que uma área apoie a outra", pontua.  

Para o desenvolvimento da pesquisa na unidade, a nova gestão também pensa em ações como intercâmbios entre pesquisadores-visitantes, ampliação das parcerias entre os laboratórios de pesquisa e os serviços do Icict, inclusive dando maior espaço para a realização de pesquisa a partir desses espaços, e ampliar a visibilidade e a divulgação científica. "É importante frisar e demonstrar que temos e fazemos muita pesquisa", finaliza.

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