PPGICS: Saúde mental e Inquéritos Populacionais Domiciliares

por
Graça Portela
,
17/04/2018

Orientada pela pesquisadora do Laboratório de Informação em Sáude (LIS)/Icict, Dália Romero (primeira orientadora) e Fernando Freitas (Ensp/Fiocruz), a aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação Científica em Saúde (PPGICS), do Icict/Fiocruz, Pâmella Santos defenderá na próxima sexta-feira, 20/04, às 14h, a sua dissertação de mestrado intitulada “Análise do Paradigma Dominante em Saúde Mental nas Questões Presente nos Inquéritos Populacionais Domiciliares”.

Nela, a aluna do PPGICS analisa uma das fontes de informação mais relevantes para o estudo de questões epidemiológicas e seus determinantes, por meio da análise qualitativa dos Inquéritos Populacionais em Saúde. O objeto de análise é o tipo de modelo de abordagem presente nos Suplementos de Saúde das Pesquisas Nacional de Amostra por Domicílio e na Pesquisa Nacional de Saúde. Estuda-se a Política Nacional em Saúde mental, sua demanda de dados e presença/ausência nos Inquéritos em Saúde.

Na sala 213, do Prédio da Expansão do Campus, sala 213, que fica na Av. Brasil, 4.036, em Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ), é onde será realizada a defesa de dissertação de mestrado de Pâmella Santos.

Defesa de Tese de Doutorado

Título: Análise do paradigma dominante em Saúde Mental nas questões presentes nos Inquéritos Populacionais Domiciliares

Aluna: Pâmella Caroline Vieira Santos

Orientadora: Dália Elena Romero Montilla. (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)

Segundo Orientador: Fernando Ferreira Pinto de Freitas (ENSP/FIOCRUZ)

Banca:

Titulares:

Dr. Paulo Roberto Borges de Souza Júnior- PPGICS/ICICT/FIOCRUZ

Dr. Paulo Duarte de Carvalho Amarante- ENSP/FIOCRUZ

Suplentes:

Dr. Wilson Couto Borges - PPGICS/ICICT/FIOCRUZ

Drª. Gisele Nogueira Damacena- ICICT/FIOCRUZ

Data: 20/04/2018 – sexta-feira

Horário: 14h

Local: Sala 215, do Prédio da Expansão do Campus da Fiocruz

Resumo: A preocupação com os casos de depressão, em paralelo com o uso de drogas psiquiátricas tem crescido vertiginosamente nas últimas décadas, tornando a depressão uma das principais preocupações dos Sistemas de Saúde. O termo epidemia de depressão é cada vez mais utilizado para designar esse fenômeno. Entretanto, pesquisas robustas sugerem que esse fenômeno possa ser uma consequência do modelo dominante de abordagem em Saúde Mental, o modelo biomédico, que converte experiências de sofrimento comuns a vida em transtornos, sem o aprofundamento nas causas que levaram a esse sofrimento, inflacionando a demanda por assistência e o uso de drogas psiquiátricas.

Esse modelo é reproduzido por diferentes fontes de informação, e os Inquéritos Nacionais é um deles. Sabe-se que a produção de informações atende a demandas e necessidades construídas, que irão reproduzir e sustentar o paradigma dominante como conhecimento. Constitui-se assim um círculo fechado de produção de dados, conhecimento, evidencias científicas que demandam outros dados, que demandam intervenções e assim sucessivamente. Diante disso, cabe questionar que tipo de dados, informações e conhecimentos são produzidos em Saúde Mental nos Inquéritos de Saúde e qual o paradigma orienta a construção desses Inquéritos.

Esta pesquisa trata de analisar uma das fontes de informação mais relevantes para o estudo de questões epidemiológicas e seus determinantes: os Inquéritos Populacionais em Saúde. Especificamente, analisa-se o tipo de modelo de abordagem presente nos Suplementos de Saúde das Pesquisas Nacional de Amostra por Domicílio e na Pesquisa Nacional de Saúde. Estuda-se a Política Nacional em Saúde Mental, sua demanda de dados e presença/ausência nos Inquéritos em Saúde. O estudo é de base qualitativa já que seu objetivo é analisar as perguntas desde a perspectiva da Sociologia das Estatísticas.

 

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Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz)
Av. Brasil, 4.365 - Pavilhão Haity Moussatché - Manguinhos, Rio de Janeiro
CEP: 21040-900 | Tel.: (+55 21) 3865-3131 | Fax.: (+55 21) 2270-2668

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