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Arte: Vera Fernandes sobre frame do documentário "Linha de Corte", da VideoSaúde Distribuidora
Em homenagem ao Dia do Trabalhador (1º de maio) o programa VideoSaúde apresenta “Linha de corte”, um documentário sobre saúde do trabalhador rural, que mostra a realidade do trabalho nos canaviais. Em maio também se celebra o Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18/5), para marcar essa importante luta serão exibidos os documentários “Lugar da criação nos infinitos estados do ser”, sobre a relevância do fazer artístico dentro da saúde mental, e “Vigilância em saúde mental em comunidade rural”, da série “Saúde com Agente” gravada em Cipotânea (MG), um projeto de integração entre agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS). Em “Evitável”, relatos da perda de entes queridos devido à morte materna, filme que reforça a mobilização pelo Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna (28/5).
O adoecimento físico e mental das vítimas de mineração predatória em Minas Gerais em “Quanto vale o que não tem preço?” e sobre os atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão (Samarco) em “A padroeira” integram o Programa VideoSaúde Especial de maio.
O Programa VideoSaúde é exibido às segundas-feiras, às 22h30, no Canal Saúde.
Confira a programação completa do mês.
Quais são os limites do corpo humano? Correr 15 km em 52 minutos e 12 segundos? Cortar 52 toneladas de cana por dia? Essas marcas foram alcançadas por dois cortadores de cana que tinham em comum o árduo trabalho no campo. Com esse tempo, Maria Zeferina Baldaia conquistou o primeiro lugar na São Silvestre em 2001. Valdecir da Silva Reis conquistou um salário um pouco maior, muitas dores e uma morte prematura. O documentário "Linha de corte" mostra o impacto do sistema de pagamento por produção na saúde do trabalhador rural, desnudando a precariedade do trabalho no interior dos canaviais das modernas usinas paulistas, cenário de pouca visibilidade social.
Reprises:
7/5, quarta, às 22h30
9/5, sexta, às 22h30
11/5, domingo, às 21h30
O vídeo traça um panorama de como eram as práticas de cura na cidade do Rio de Janeiro em torno de 1822. Por um lado, havia a medicina institucionalizada com médicos diplomados que atendiam, privadamente, a elite ou trabalhavam em algum dos hospitais da cidade, como a Santa Casa da Misericórdia. Por outro lado, a maioria da população se tratava com os inúmeros curandeiros populares que atendiam, muitas vezes, nas próprias ruas da cidade. O Rio de Janeiro apresentava grande diversidade cultural, mas a sociedade era extremamente hierarquizada e desigual, baseada na exploração de trabalho escravo.
Reprises:
14/5, quarta, às 22h30
16/5, sexta, às 22h30
18/5, domingo, às 21h30
Lugar da criação nos infinitos estados do ser
Por uma bricolagem simbólica e poética, esta videoarte busca abrir canais de reflexão sobre a importância do fazer artístico dentro da saúde mental. O gesto espontâneo e criador, tanto de usuários como de profissionais, se revela como um meio para a potencialização das práticas de Redução de Danos (RD) na Atenção Psicossocial. Fruto de uma pesquisa de dissertação acadêmica, esse trabalho audiovisual é o produto técnico do Mestrado em Atenção Psicossocial (IPUB/UFRJ), sob orientação de Bianca Bruno Barbara e coorientação de Viviane Tinoco, tem como principal propósito reforçar o papel central da criatividade e da criação em processos de acompanhamento terapêutico.
Vigilância em saúde mental em comunidade rural | Saúde com Agente – Cipotânea (MG)
Em Cipotânea (MG), o trabalho integrado de ACE e ACS garantiu o atendimento psicológico semanal a uma comunidade rural que apresentava casos de suicídio. Tudo começou depois que famílias com sintomas de ansiedade e depressão foram identificadas durante visitas dos agentes, que monitoram o uso de agrotóxicos na região. Para oferecer melhor qualidade de vida aos usuários e reduzir o autoextermínio no campo, foi criado um projeto de integração entre ACE e ACS contemplando o tema saúde mental.
Reprises:
21/5, quarta, às 22h30
23/5, sexta, às 22h30
25/5, domingo, às 21h30
O documentário fala de ausência. Da ausência e da história de mulheres vítimas de morte materna, cujas trajetórias interrompidas forçam rearranjos familiares inesperados.
Reprises:
28/5, quarta, às 22h30
30/5, sexta, às 22h30
1º/6, domingo, às 21h30
Quanto vale o que não tem preço?
Nesse documentário, você ouvirá depoimentos de pessoas vítimas de mineração predatória em Minas Gerais, que sofrem com o adoecimento físico e mental diante da incerteza do futuro e que, mesmo enfrentando uma das maiores empresas do mundo, continuam a lutar por justiça e reparação.
A padroeira
Os ex-moradores de Paracatu de Baixo (MG) atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão (Samarco) retornam todo dia 12 de outubro a uma das raras construções da região que permaneceram de pé para homenagear a padroeira do Brasil, com fé em dias melhores na luta pela reparação.
Reprise: 29/5, quinta-feira, às 23h
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