Segurança do Paciente: atividades na sexta (17) vão debater Cuidado Materno e Neonatal Seguro

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Assessoria de Comunicação do Icict
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14/09/2021


(Arte: Vera Fernandes - Ascom/Icict)

Na noite de quinta e sexta-feira (16 e 17/9), o Castelo Mourisco da Fiocruz será iluminado de laranja. Uma forma de chamar atenção para um tema que a pandemia de covid-19 tem mostrado fundamental: a segurança do paciente.

Desde 2019, todo 17 de setembro é consagrado como Dia Mundial da Segurança do Paciente. Significa que, ao redor do mundo, são realizadas inúmeras ações para refletir sobre como podemos reduzir ao máximo o risco de danos que as pessoas podem sofrer quando precisam receber cuidados de saúde. 

Este ano, o tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente é “Cuidado Materno e Neonatal Seguro”. Com o slogan “Aja agora em favor de um parto seguro e respeitoso”, a campanha vai se debruçar sobre medidas que garantam mais segurança às gestantes, puérperas e recém-nascidos. Na Fiocruz, haverá uma série de atividades, que partem de estudos e análises científicas para debater o tema. As ações são organizadas pelo Proqualis, programa que é referência nacional para informações e tecnologias em segurança do paciente. Mas contam com apoio de outras unidades e instâncias da Fundação.

Na sexta, a partir das 14h, uma mesa-redonda com a presença de Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, vai abordar a importância de partos seguros e respeitosos. Em seguida, um webinar vai reunir cientistas em torno de tema “Cuidado Materno e Neonatal Seguro”. Vão participar João Batista Marinho de Castro Lima, do Hospital Sofia Feldman (Belo Horizonte), Giana Bitencourt Frizzo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Camila Borba da Luz, do Hospital Nossa Senhora da Conceição (Porto Alegre). A moderação será feita por Victor Grabois, coordenador executivo do Proqualis. Tudo online e aberto ao público, com transmissão do canal Proqualis no You Tube.

Material em acesso aberto

“O principal desafio para o Cuidado Materno e Neonatal Seguro, hoje, é a adoção de protocolos baseados em evidências científicas”, explica Grabois. “Esses protocolos são fundamentais para enfrentar as principais causas de mortalidade materna: eclampsia, hemorragia pós-parto, infecções e abortos inseguros. E também para a mortalidade neonatal: infecções, a asfixia perinatal e a prematuridade. Por isso é tão importante a construção de uma rede adequada e articulada para a atenção às gestantes, puérperas e neonatos. E o fortalecimento das equipes assistenciais e educação continuada para a prevenção de casos graves envolvendo gestantes.”

A plataforma online do Proqualis compilou uma série de conteúdos, especialmente para a data, que estão disponíveis em acesso aberto. Entre eles, o guia de referência Sete características da segurança em maternidades, produzido pela Health Foundation e traduzido para a língua portuguesa. A Cartilha de mobilização pela redução da morte materna, do Fundo de População das Nações Unidas. E webinares e aulas que abordam a questão da covid-19 na gestação, no parto e no puerpério.   

As atividades também marcam o lançamento da Aliança Nacional pelo Parto Seguro e Respeitoso, organizada pela Sociedade Brasileira pela Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), em parceria com a Fiocruz. Dessa Aliança participam em torno de 50 organizações de saúde e entidades de natureza técnico-científica, do setor público e privado. A Aliança criou um Conselho Científico que elaborou uma carta compromisso com recomendações para redução da mortalidade materna e neonatal a ser entregue a autoridades do Executivo e do Legislativo, no plano nacional e estadual, para que seja assinada por essas autoridades.

Altas taxas de mortalidade

De acordo com a OMS, estima-se que 810 mulheres morram a cada dia por causas evitáveis relacionadas com a gravidez e o parto. Apesar da redução de 44% na taxa de mortalidade materna no mundo, ela se mantém inaceitavelmente alta. Reconhecendo a magnitude do problema, a meta de reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 a cada 100 mil nascidos vivos está contemplada na Agenda 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

O Proqualis é um programa coordenado pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz. As atividades foram articuladas com as seguintes instâncias da Fundação: Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, da Fiocruz; o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira; o projeto Nascer no Brasil, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. E, também, com a Sociedade Brasileira pela Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp).

Assista à transmissão online: https://youtu.be/03b5SuQLtsE

Conheça a página do Dia Mundial de Segurança do Paciente 2021.
 

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