Seminário discute perspectivas da saúde pública brasileira

por
Amanda de Sá e César Guerra Chevrand, da CCS
,
18/09/2015

Discutir os possíveis cenários para o setor Saúde a médio e longo prazo no país é o desafio do seminário Brasil Saúde Amanhã: horizontes para os próximos 20 anos, que teve início nesta quinta-feira (17/9), no campus da Fundação Oswaldo Cruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O evento, que continua nesta sexta (18), reúne os pesquisadores que compõem o grupo multidisciplinar de pesquisa da rede Brasil Saúde Amanhã, resultado da parceria da Fiocruz com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), o Ministério da Saúde e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

José Noronha, Paulo de Tarso Ribeiro, José Gadelha e Rodrigo Murtinho, na abertura do seminário. (Foto: Peter Ilicciev/CCS).

Na abertura do seminário, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, destacou a importância da iniciativa para prospectar o futuro em um cenário móvel de 20 anos e pensar a Saúde como um fator decisivo para o desenvolvimento do país. “Com o Brasil Saúde Amanhã, nós atendemos a necessidade de estruturar de maneira permanente uma rede de pessoas e instituições para pensar o futuro do Brasil e instruir a ação política. A Fiocruz é uma instituição estratégica do Estado brasileiro para a área da Saúde e uma de nossas missões é justamente ajudar o Ministério da Saúde a projetar a longo prazo”, disse Gadelha.

Diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS), da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira reafirmou a importância do projeto para municiar os administradores do Sistema Único de Saúde. “Os gestores do Ministério da Saúde precisam se apropriar daquilo que está sendo produzido por esses pesquisadores”, afirmou. 

Vice-diretor de Informação e Comunicação do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho enfatizou as dificuldades que a atual conjuntura traz para a área social. “Um projeto como esse só é possível diante de um Estado que possa pensar e executar políticas sociais amplas. Dentro de um Estado Mínimo, um projeto desse não tem sentido”, assinalou Murtinho.

Leia matéria completa no site da Agência Fiocruz.

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