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A interoperabilidade nos fluxos de informação dos sistemas de saúde foi o tema de painel durante oitavo Congresso Regional de Ciências da Saúde (Crics8), que acontece no Rio de Janeiro. A diretora de gestão da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, Ana Hadad, a diretora da Fundação Rockefeller, Claudia Juechra, o pesquisador da Divisão Biomédica Informacional, Christopher Chute e o consultor Nicholas Cop, participaram da discussão.

Ao apresentar o projeto que usa o recurso da videoconferência a serviço da atenção primária na saúde, a diretora Ana Hadad, ressaltou que, a tecnologia, além de ser usada como um instrumento, pode ser, também, utilizada para as práticas e políticas de saúde. De acordo com a diretora, para que o sistema se torne cada vez mais eficaz, ele deve ser atualizado e monitorado constantemente. Ana ainda lembrou que o sistema disponibiliza espaços para consultas e fóruns de discussões.

Em seguida, a diretora da Fundação Rockefeller, Claudia Juech, abriu uma discussão de como melhorar a saúde de todos, principalmente, os menos favorecidos, por meios de sistemas integrados de saúde. “É preciso melhorar os sistemas de saúde dos países em desenvolvimento, pois já se tornaram obsoletos”, afirmou Claudia. A diretora da fundação fez questão de ressaltar que a questão central não é a quantidade de recurso e sim como a verba é utilizada.

Por meio de videoconferência, o pesquisador Christopher Chute apresentou um estudo sobre terminologias e ontologias na atenção a saúde. O estudo aborda a padronização semântica dos sistemas de informação em saúde. Na discussão, o pesquisador ressaltou a importância na qualidade e clareza da informação. “Um dos objetivos do projeto é levar informações consistentes para todos os sistemas de saúde”, completou Chute. 

Para finalizar as discussões do décimo painel, o consultor americano Nicholas Cop, apresentou um trabalho de avaliaçao dos portais que tratam sobre as temáticas de saúde. Na apresentação, o consultor explicou o desenvolvimento do projeto e a metodologia de avaliação. Além disso, foram feitas recomendações para os portais, para que sigam um padrão de qualidade na informação em saúde. “Também realizamos um trabalho de marketing para melhorar a marca dos portais”, completou Cop.