A Pesquisa Nacional sobre o Uso do Crack e Outras Drogas, realizada pelo Icict e lançada em 2013, revela que 370 mil brasileiros são usuários de crack em todo o país. A pesquisa de campo desnudou os cenários de uso de drogas nas principais capitais e mostrou que, de fato, o problema não é apenas uma questão de segurança pública, mas sim de saúde e quase que emergencial.
A partir daí, em 2014, a Fiocruz criou o Programa Institucional Álcool, Crack e outras Drogas (PACD), vinculado à Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde (VPAAPS) e coordenado por Francisco Inácio Bastos, do Icict. A iniciativa, que reúne pesquisadores de várias unidades, tem como objetivo apoiar as pesquisas e políticas para o desenvolvimento de estratégias de resposta às questões relacionadas ao consumo abusivo destas substâncias.
O pesquisador afirma que a mídia e a sociedade veem o usuário como um agente do tráfico. "A pesquisa nos mostrou que são coisas completamente diferentes. O usuário até se envolve em pequenos furtos, mas não é um operador. Essa confusão não traz efetividade nenhuma nem para a saúde, nem para a segurança pública."
Bastos destaca também a importância dos consultórios de rua para o atendimento à população de usuários. "Antes tínhamos apenas o modelo clássico - com o atendimento sendo a internação hospitalar. Depois, passamos por um avanço, que foram os CAPS-AD - Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, e temos também os consultórios de rua, onde a equipe vai à população", afirma Bastos. Mas, isso não é suficiente.
Iniciativas como o projeto Caminhos do Cuidado, que desde 2013 investe na formação de trabalhadores da Saúde, do plano integrado de combate às drogas ‘Crack: é Possível Vencer’, sob responsabilidade do Ministério da Saúde e articulado pela Casa Civil, e os cursos de "Metodologia Científica para Pesquisa sobre o uso/abuso de drogas", ambos vinculados ao Icict, são duas apostas importantes na luta contra as drogas.
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