Os cortes orçamentários que afetam o Brasil provocaram, no Icict, um realinhamento dos processos de gestão. Neste novo cenário econômico, administrar com a escassez de recursos se torna um dos maiores desafios. Se por um lado os cortes promoveram uma revisão das prioridades institucionais, contribuíram, também, para o aumento do fluxo de trabalho e para uma maior articulação entre as diferentes áreas envolvidas na condução de demandas administrativas.

O Icict é reconhecido por desenvolver ações de comunicação e informação no campo da saúde, preconizando os princípios do SUS. À área de gestão da unidade cabe o compromisso de planejar, trabalhar em rede, negociar e articular as seções de compras, serviços gerais, orçamento, patrimônio, documentação e serviço de gestão do trabalho, o que é executado por 18 profissionais. Adir Glüsing, vice-diretora de Desenvolvimento Institucional, acredita na integração e coletividade como fundamentais para o reconhecimento da competência destes e dos demais profissionais que escrevem a história do instituto.

Os processos de gestão funcionam como balizadores do atendimento às demandas de ensino, laboratórios e serviços do Icict e contribuem, administrativamente, na condução dos projetos de pesquisa, no que se refere à contratação e checagem da prestação de custos. O dever de, diversas vezes, dizer “não”, é visto como uma barreira aos interesses de algumas atividades, como aponta Erika Teixeira, há três anos chefe do Serviço de Administração: “a preocupação é trabalhar sempre cumprindo as leis, tentando minimizar apontamentos dos órgãos de controle”. Ela acredita que a imparcialidade e o conhecimento das minucias legais relativas ao funcionamento da gestão pública são fundamentais para a manutenção dos caminhos de excelência traçados pelo Instituto ao longo dos últimos 30 anos.