">
Entre 4 e 8 de agosto, o Brasil terá sua 16ª Conferência Nacional de Saúde. Com o tema “Democracia e Saúde: Saúde como Direito e Consolidação e Financiamento do SUS”, o maior evento de participação social do país tem o desafio de envolver a sociedade brasileira no debate sobre como garantir, afinal, o direito à saúde. Lançar luz a este e a outros desafios da 16ª é o objetivo da aula aberta "Rumo à 16ª Conferência Nacional de Saúde: Democracia e Saúde", que vai acontecer na terça (21/5), às 9h, no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, no campus Fiocruz.
Vão participar do debate o sanitarista José Gomes Temporão, pesquisador da Fiocruz e ex-ministro da saúde, Lígia Bahia, professora da UFRJ, e Lúcia Souto, presidenta do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde (Cebes). A atividade integra a disciplina "Fundamentos de C&T em Saúde", do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz. Quem vai fazer a mediação é José Carvalho de Noronha, pesquisador do Icict, que também organizou o debate.
Além de consolidar as reflexões e os resultados de debates sobre a saúde que vêm ocorrendo em todas as regiões do país, a 16ª traz uma marca simbólica: com ela, já se passaram oito outras conferências depois da "Oitava", o encontro histórico de 1986 em que foram lançados os alicerces do SUS. Por isso, a 16ª também vem sendo chamada de “8ª + 8”. Além disso, o evento de agosto retoma, em seus eixos temáticos, questões centrais para o fortalecimento das conquistas daquele 1986: saúde como direito, consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e financiamento adequado e suficiente para o sistema.
“A 16ª Conferência Nacional de Saúde foi lançada oficialmente na própria Fiocruz, durante o 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o Abrascão 2018. Esta aula aberta busca fortalecer o debate, dentro da Fundação, em direção ao encontro nacional de agosto. Por isso, o foco de debate serão os próprios temas da Conferência. Vale lembrar, afinal, que a 16ª não ocorre apenas em agosto, quando se dá a etapa nacional, mas sim é resultado de uma mobilização que se estende por meses, no Brasil todo”, explica Noronha.
As Conferências Nacionais de Saúde ocorrem a cada quatro anos, quando a sociedade civil se organiza para um amplo processo de debates e reflexões sobre a saúde em todas as regiões do país.
Dia 21 de maio (terça-feira), às 9h
Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos (Icict/Fiocruz)
Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ)
Inscrições: eventos.icict.fiocruz.br (certificados de participação serão emitidos mediante cadastro no site)
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz)
Av. Brasil, 4.365 - Pavilhão Haity Moussatché - Manguinhos, Rio de Janeiro
CEP: 21040-900 | Tel.: (+55 21) 3865-3131 | Fax.: (+55 21) 2270-2668
Este site é regido pela Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, que busca garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de toda obra intelectual produzida pela Fiocruz.
O conteúdo deste portal pode ser utilizado para todos os fins não comerciais, respeitados e reservados os direitos morais dos autores.
Comentários
marilanda lopes de lima
sab, 18/05/2019 - 10:58
Mulher saúde e sociedade
As mulheres desse país estão em movimento há mais de 35 anos contra a violência nos diferentes espacos e eventos ao longo da nossa vida reprodutiva. Lutamos contra a violência obstétrica, institucinal e, a violência domiciliar. Todos os avanços conquistados estão ameaçados por este governo facista. Não somos "objeto de trabalho" de nenhum profissional. Somos serem pensantes e queremos dialogar e fazer parte das decisões tecnicas a serem aplicadas em nós. Nossos corpos, embriões, fetos... filhos! nos pertencem. Exigimos respeito!
juliana.krapp
qua, 22/05/2019 - 10:23
Oi Marilanda. Muito obrigada
Oi Marilanda. Muito obrigada pelo comentário. A participação das mulheres e de suas lutas nas conferências de saúde tem sido fundamental. Parte dos temas aos quais você se refere, aliás, esteve presente na 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres, de 2017 (como mostra a Revista Radis, nessa cobertura: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/todas-as-edicoes/181). Como você reitera, a participação social é peça-chave para o êxito das conferências e do debate sobre a saúde como direito. Por isso, reforçamos que o convite para a participação nas etapas da Conferência de Saúde é aberta a todas e todos. Você pode ter mais informações aqui: http://conselho.saude.gov.br/16cns/.
Comentar