ICICT | Fiocruz - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica

Sou Rosane Cunha. Fisioterapeuta há 26 anos moradora do interior do Rio de Janeiro e lá no início da pandemia pelo novo coronavírus, doença infecciosa de fácil contágio que exige uma vigilância das atitudes e mudança em nosso cotidiano, como Fisioterapeuta plantonista de um CTI na cidade de Volta Redonda RJ onde já tínhamos a princípio, uma rotina de grande estresse devido a gravidade dos pacientes e falta de alguns insumos, até mesmo EPIs. Mas, o que era difícil, pôde se agravar. De um dia para o outro tivemos a rotina modificada, alas de emergência passaram a ser exclusivas para os pacientes acometidos pela Covid19. A rotina de Fisioterapeuta juntamente com os demais profissionais, a cada dia ficava mais tenso. Eram condutas experimentais para uma enfermidade desconhecida, pronação, modos ventilatórios, medicações. E, ainda tivemos perdas na equipe, muitos profissionais contaminados, não houve óbito entre os profissionais,mas parentes de colaboradores vieram a obito na unidade hospitalar, fato este que deprimiu, e levou a afastamento desses profissionais. Fazer parte de um momento histórico como este vivido nos últimos meses trouxe um misto de medo e esperança. Ainda como Fisioterapeuta, e profissional também em um Centro de Fisioterapia Municipal tivemos a oportunidade de mantermos os atendimentos remoto. Experiência inovadora que pode ajudar muito, trazendo uma nova ferramenta ao acolhimento dos nossos pacientes.