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A dependência química sempre foi um dos principais problemas sociais dos grandes centros urbanos, mas na última década o consumo descontrolado do crack trouxe de volta a polêmica internação compulsória que divide a opinião de médicos, especialistas e familiares. É possível tratar a dependência química sem a internação forçada? O combate às drogas deve ser uma questão de segurança pública ou de saúde pública? Como outros países tratam o tema? Essas questões serão debatidas no programa especial Drogas: uma questão de saúde pública, exibido neste domingo, 3/02, às 21h na UTV (Canal 11 da Net Rio). Produzido através de uma parceria entre a VideoSaúde e o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde – Cebes, o debate faz parte dos Fóruns Temáticos organizados pelo Cebes em todo o país. A direção é de Christian Jafas.
Para debater o assunto, Paulo Amarante, Coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Fiocruz, conversa com Lumena Furtado, Secretária adjunta de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), com Fernando Freitas, diretor da Associação Brasileira de Saúde Mental e com Denis Russo Burgierman, jornalista e autor do livro O fim da Guerra – A Maconha e a Criação de um Novo Sistema para Lidar com as Drogas.
Lumena Furtado comenta a participação do agente redutor de danos no processo de reabilitação do usuário de drogas e a necessidade da integração das políticas públicas e das esferas de poder no planejamento das ações de combate e prevenção. Burgierman lembra a experiência bem sucedida de Portugal que conseguiu minimizar os efeitos da guerra antidrogas com a descriminalização do usuário e com um tratamento multidisciplinar dos dependentes químicos. Já Fernando Freitas questiona a eficácia da internação compulsória e teme pela volta do modelo manicomial que pode estar sendo aplicado nas comunidades terapêuticas.
O programa inédito será exibido no domingo, 3 de fevereiro, às 21 horas, e terá reprises na quarta (6/02) às 20h, na quinta (07/02) às 18h e na sexta (08/02) às 23h30.
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