ICICT | Fiocruz - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica

O Fiocruz pra Você chegou a sua 16ª edição no último sábado (20/6), com um evento que ofereceu à população mais de 70 atividades gratuitas; como circo, shows de música, exames de saúde e emissão de documentos. A Biblioteca de Ciências Biomédicas, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), contribuiu para o evento com a realização de diversas atividades. Um posto de vacinação, que protegeu mais de mil crianças contra a poliomielite, apresentação de historinhas por profissionais da Biblioteca Viva, o mini-teatro Tapetes Mágicos, exibição de filmes pela equipe daVideoSaúde e um estande com exposição de cuidados na preservação de livros foram os atividades da Unidade no evento. Em comparação com o ano passado, foram vacinadas cerca de cem crianças a mais no Icict. 

Além das atividades na Biblioteca, o Icict esteve presente no evento com a apresentação da 11ª Revista Brincando e Aprendendo, publicação do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas(Sinitox), vinculado ao Instituto. A revista divulga a prevenção de acidentes com produtos tóxicos, plantas e animais peçonhentos, e é um material voltado para as crianças, principais vítimas dos acidentes domésticos. Baseada em princípios pedagógicos e no conhecimento científico, a revista, colorida e composta por passatempos, consolida a troca de conhecimentos entre as crianças.

“O mais importante é dar a chance das crianças do entorno da Fiocruz de receber uma publicação que jamais teriam condição de comprar em uma banca de jornal”, destaca a coordenadora do Sinitox e pesquisadora do Icict, Rosany Bochner. De acordo com a pesquisadora, a receptividade do público em relação à revista foi excelente, e muitos demonstraram interesse em levar um exemplar para casa. Rosany ainda salientou que a revista é fruto de um convênio de cooperação técnico científica entre a Fiocruz e o Colégio Pedro II.

Ao manter um fluxo constante de pessoas em busca de informações, o estande do Banco de Leite Humano foi outro destaque do Fiocruz pra Você. Além da distribuição de folhetos e cartazes, foi passada à população informações sobre a doação de leite, além da promoção e orientação a favor do aleitamento materno. “Divulgar o nosso serviço num evento deste porte é uma oportunidade sem igual. Nada se compara ao fato de nós nos comunicarmos diretamente com a população”, afirma Isa Yoshikawa, que ainda destacou a parceira do Banco de Leite com o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

Campus de Manguinhos vacinou cerca de quatro mil crianças
 
Carro chefe do evento, as gotinhas garantiram a proteção contra a paralisia infantil para quase seis mil crianças menores de cinco anos em todo o Brasil. No campus de Manguinhos, foram vacinadas cerca de quatro mil crianças, 6% a mais do que no ano passado. No campus da Fundação, em Jacarepaguá, o número de crianças imunizadas foi de 1.550. O evento também ocorreu nos campus da Fiocruz na Bahia, Minas Gerais e Amazonas. A Fundação vacinou em torno de 6 mil crianças em todo o País. 

O evento é promovido anualmente pela Fiocruz durante a primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Sua missão é garantir às crianças menores de cinco anos as duas gotinhas que protegem contra a paralisia infantil e oferecer às famílias atividades culturais, educativas e de promoção da saúde e da cidadania. “O Fiocruz pra você é muito importante, uma vez que os pesquisadores ficam cara a cara com a população, e têm a oportunidade de mostrar seus projetos de prevenção e de educação em saúde”, opina Rosany.

Algumas celebridades prestigiaram o Fiocruz pra Você deste ano, como o ator e apresentador Alexandre Henderson, do programa Globo Ciência, e os atores-mirins Cadu Paschoal e Karina Ferrari, da novelaCaminho das Índias.

Várias partes do mundo já eliminaram a circulação do vírus da poliomielite, mas países como Afeganistão, Índia, Paquistão e Nigéria ainda apresentam casos da doença. Devido às migrações e viagens internacionais, o Brasil pode receber um caso importado de pólio e isto justifica a necessidade de imunizar as crianças brasileiras, a fim de evitar uma reintrodução da doença no País.