A aluna do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Icict, Paula Bortolon, defende a sua tese de doutorado "A alegria de estarmos juntos: comunicação alegre e saúde na sociedade conectada" na segunda-feira, 06/08.
Sob a perspectiva da filosofia de Baruch Spinoza, a partir do conceito de Comunicação Alegre, a aluna do PPGICS analisa as experiências de três grupos conectados via internet: ativistas do diabetes, profissionais da rede hemoterápica do estado do Rio de Janeiro e o grupo Envelhecimento em Comunidade, apontando a possibilidade de perceber a comunicação e saúde de modo mais humano, conforme está explícito no resumo de sua tese de doutorado.
A defesa acontece na sala 213 do Prédio da Expansão do Campus, que fica na Av. Brasil, 4.036, Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ), às 10 horas. Veja mais detalhes sobre a tese abaixo.
Defesa de Tese de Doutorado
Título: A alegria de estarmos juntos: comunicação alegre e saúde na sociedade conectada
Aluna: Paula Chagas Bortolon
Orientador: Nilton Bahlis dos Santos - PPGICS/Icict/Fiocruz
Banca:
Titulares:
- Drª. Maria Cristina Soares Guimarães - PPGICS/Icict/Fiocruz
- Drª. Cícera Henrique da Silva - PPGICS/Icict/Fiocruz
- Drª. Mônica de Assis - UnATI/Uerj
- Dr. André Martins Vilar de Carvalho - PPGF/UFRJ
Suplentes:
- Dr. Adriana Cavalcanti de Aguiar - PPGICS/Icict/Fiocruz
- Dr. Juliano Borges - IBMEC-RJ
Data: 06/08/2018 - 2ª feira
Horário: 10h
Local: Sala 213, do Prédio da Expansão
Resumo: Esta pesquisa mostra a força dos afetos e seus impactos sociais e políticos para a vida dos sujeitos humanos, considerando o mundo hiperconectado que a internet de hoje permite vivenciar. Por meio de uma incursão na alegria, mostra exemplos de resistência e cooperação capazes de subverter lógicas tradicionais de controle e domínio.
A filosofia veio como base para o método, que traça um plano e cria o conceito de Comunicação Alegre, cujo mergulho em Spinoza permitiu entender a comunicação como um processo interativo de circulação de afetos. A alegria aparece aqui como "chama da vida" que torna os indivíduos ativos e propositivos, portanto livres, e aptos para agir e criar outras perspectivas de existência.
Baseado nas experiências de três grupos conectados via internet e voltados ao campo da saúde, a saber, os ativistas do diabetes, o grupo de profissionais da rede hemoterápica do estado do Rio de Janeiro e o grupo Envelhecimento em Comunidade, o estudo aponta para a possibilidade de perceber a comunicação e saúde de modo mais humano. Valendo-se de um processo comunicativo mais democrático, revela que a formação de subjetividades não se pauta apenas na produção de ideologias e de bens materiais, mas vem do coração das pessoas, posto que o sentido maior da vida, a felicidade, transborda justamente no contentamento por estarmos juntos.