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Icict de olho no Brasil

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Por
Graça Portela
Publicado em - Atualizado em

Uma das características do Laboratório de Informação em Saúde (Lis/Icict) é olhar para o Brasil, mas não com um olhar fragmentado, mirando apenas em situações locais, como uma comunidade ou um determinado grupo populacional. É olhar o todo. Uma expertise que foi sendo construída por todos os pesquisadores que integram a história do Laboratório, como Henrique Leonel Lenzi, Euclides Castilho, Francisco Viacava, Celia Landmann Szwarcwald, Claudia Travassos, Francisco Inácio Bastos, Dália Romero, Marcel Pedroso, entre e outros.

A incorporação de questões relativas à saúde nos inquéritos populacionais realizados pelo IBGE e a própria PNS – Pesquisa Nacional de Saúde, trouxeram ao Lis informações – como formas de vida, hábitos, doenças mais comuns e etc. - sobre aquelas pessoas que não eram alcaçandas pelo SUS. "Hoje sabemos quem usa o SUS ou os convênios privados. Antes, sequer  tínhamos ideia", afirma Christovam Barcellos, chefe do Lis.

O Laboratório segue monitorando e avaliando as mudanças, inclusive as ambientais, e seus impactos na saúde do brasileiro e essa necessidade de explorar mais os dados obtidos, levou à estratégia Big Data, qe permite a criação de indicadoes de alerta e paineis de monitoramento em tempo real , a partir do planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas e serviços de saúde.

Outra face do Lis é o investimento no ensino para formar mão de obra capacitada a lidar com os dados gerados, alcançando àqueles que fazem o SUS : técnicos, gestores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas na área da saúde. Os cursos permitem que esse público aprenda técnicas de análise de situação, estatísticas de saúde, de onde vem esses dados, como tratá-los e analisá-los.

Em tempos de emergências em saúde como as quais estamos vivendo no Brasil e no mundo, em tempos de mudanças climáticas e seus impactos ainda não mensurados na saúde, e com a globalização acelerada das doenças, ter informação e saber fazer uso dela faz muita diferença e pode salvar milhões de vidas.

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