Visando construir uma política institucional de acessibilidade e inclusão, a Fundação Oswaldo Cruz lançou na última segunda-feira, 29 de maio, o Comitê de Acessibilidade, Inclusão e Emancipação das Pessoas com Deficiência. O objetivo é garantir a sustentabilidade de ações voltadas para a efetivação de espaços e serviços acessíveis a toda a população. O comitê foi lançado durante o aniversário de 117 anos da instituição e conta com a presença de membros de diversas unidades.
Segundo Valcler Rangel, chefe de gabinete da Fiocruz, a medida ajudará a promover uma mudança na cultura institucional em relação à acessibilidade. “As pessoas com deficiência têm diferenças e precisamos aprender a lidar com elas. Isso significa uma nova postura, uma nova cultura e ações concretas”, afirmou.
O Icict participa do Comitê, a partir da experiência do Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade, em atividade desde o último ano. O GT vem colaborando para a consolidação do Comitê Fiocruz e é composto por Luciana Danielli e Aline Alves, da seção de Informação do CTIC/Icict; Margot Prevot, da seção de Desenvolvimento do CTIC; Marina Maria e Valéria Machado, da Comunicação do CTIC; e Paulo Abílio, do Núcleo de Inovação (Next). Na composição inicial do Comitê, representam o Icict Aline Alves e Marina Maria.
Marina Maria, do CTIC, durante lançamento. Foto: Raquel Portugal - Multimeios/Icict.
De acordo com Marina Maria, a contribuição do Icict nesta instância passa, sobretudo, pela reafirmação do direito à comunicação e informação como direitos humanos que devem levar em consideração a diversidade das pessoas e suas demandas. “O lançamento do Comitê foi simbólico e fundamental para termos efetivamente apoio institucional da Fiocruz, a fim de implementarmos ações em prol da acessibilidade e inclusão”, afirmou.
“Temos muitas mudanças pela frente e que envolvem rever as nossas práticas comunicacionais e informacionais cotidianas, a começar pelos conteúdos, serviços e materiais que produzimos, que devem ser disponibilizados em formatos acessíveis, considerando as especificidades de pessoas com deficiência”, defende a representante do comitê.
*Com informações da Agência Fiocruz e GT-Acessibilidade.