Criado em 1989, o serviço prestado pela equipe de tecnologia da informação (TI) é essencial para o trabalho de promoção da saúde desenvolvido pelo Icict. Inserido no Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação em Saúde (CTIC), os profissionais de desenvolvimento e infraestrutura são responsáveis por dar apoio técnico aos usuários, fazer a manutenção periódica de hardwares e softwares, dar suporte de rede, além de desenvolver e gerenciar sistemas de informação. De acordo com Aldo Pontes, Chefe do Setor de Comunicação do CTIC, os profissionais de TI conferem à unidade a estrutura necessária para que os produtos de comunicação sejam criados. “O trabalho em TI permitiu, por exemplo, que criássemos um banco de perguntas e respostas sobre o vírus Zika”.
Segundo Jorge Nundes, coordenador do CTIC, o maior desafio para a manutenção dos serviços é a falta de investimentos. “Hoje temos profissionais que ganham abaixo da média salarial aplicada na própria Fiocruz. Neste momento de crise financeira, o orçamento não é suficiente para fazermos os investimentos necessários”. Marcus Vinícius, Chefe de Infraestrutura CTIC/Icict, tem opinião semelhante. “A falta de profissionais para o atendimento faz com que, em momentos de pico, todo o atendimento atrase”. Já Marcelo Rabaço, Chefe de Desenvolvimento CICT, destaca que o setor também precisa de mais investimentos em treinamentos para que seja possível atender os compromissos do SUS, como a acessibilidade.
Apesar das dificuldades os avanços são visíveis. Segundo Marcus, os últimos quatro anos foram positivos para a unidade. “Conseguimos unificar as redes, reduzir em mais de 60% a energia consumida na sala de servidores, remodelamos nosso sistema de backup, alteramos a estrutura do nosso e-mail e melhoramos nosso monitoramento dos serviços”.
Atualmente, o setor está desenvolvendo a terceira versão do Fale Conosco do Portal Fiocruz, o site da Rede BLH, o sistema de recursos humanos para marcação de férias e a página de 30 anos do Icict. “Não pensamos em um sistema só para o Icict, pensamos em um sistema aberto que possa ser utilizado por outras unidades”, concluiu Rabaço.